O ciclo de Brayton é um processo termodinâmico utilizado em motores a combustão de combustível gasoso, tais como turbinas a gás e alguns tipos de motores de avião. Ele foi desenvolvido pelo engenheiro americano George Brayton e é caracterizado por um ciclo fechado de quatro etapas: compressão adiabática, aquecimento isobárico, expansão adiabática e resfriamento isobárico. Durante a primeira etapa, o ar é comprimido por um compressor, aumentando sua temperatura e pressão. Na segunda etapa, o ar é aquecido com a queima de combustível, mantendo sua pressão constante. Na terceira etapa, o gás aquecido é expandido em uma turbina, diminuindo sua temperatura e pressão. Por fim, na quarta etapa, o gás é resfriado a pressão constante antes de voltar a entrar no compressor. Esse processo é altamente eficiente em termos de conversão de energia térmica em trabalho mecânico, chegando a atingir eficiências superiores a 60%. Por esse motivo, é amplamente utilizado em aplicações onde a eficiência energética é crucial, como em usinas termoelétricas e em algumas aplicações industriais. No entanto, é importante ressaltar que o ciclo de Brayton não é adequado para todos os tipos de combustíveis ou aplicações. Ele é mais eficiente com gases combustíveis, como o gás natural, e não é adequado para motores a combustão interna de automóveis, por exemplo. Além disso, o ciclo de Brayton pode apresentar alguns desafios em termos de controle de emissões poluentes, especialmente em aplicações que exigem combustão de menor qualidade.el ciclo del agua para niños