A colistina é um antibiótico polipeptídico que tem sido amplamente utilizado no tratamento de infecções bacterianas causadas por bactérias gram-negativas. Sua ação se dá através da interação com a membrana celular dessas bactérias, resultando em danos irreparáveis e morte celular. Apesar de ser uma opção bastante eficaz em muitos casos, a colistina tem sido considerada como uma droga de último recurso, devido à sua toxicidade potencial e à rápida propagação de resistência bacteriana. Recentemente, tem havido preocupações crescentes sobre o aumento da resistência à colistina em bactérias gram-negativas, especialmente nas bactérias Enterobacteriaceae, que incluem organismos patogénicos comuns como a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae. Há relatos de resistência total ou parcial à colistina, o que dificulta ainda mais o tratamento dessas infecções. Para enfrentar o crescente desafio da resistência à colistina, tem havido um esforço global para a conservação e uso adequado desse antibiótico. Várias diretrizes e políticas foram estabelecidas para limitar o uso excessivo da colistina e reduzir a disseminação de bactérias resistentes. É importante que os profissionais de saúde utilizem a colistina de maneira adequada e responsável, seguindo as orientações estabelecidas pelos órgãos reguladores e autoridades de saúde. A conscientização pública sobre a ameaça da resistência bacteriana também deve ser aumentada para incentivar a prevenção de infecções e o uso racional de antibióticos.
