A excisão é uma prática cultural que consiste na remoção de partes ou da totalidade dos órgãos genitais femininos de meninas e mulheres. Também conhecida como mutilação genital feminina, essa prática é comum em alguns países da África, Oriente Médio e Ásia, e é considerada uma violação dos direitos humanos e uma forma de violência contra as mulheres. A excisão pode causar sérios problemas de saúde, como infecções, dor crônica, problemas urinários e problemas durante a relação sexual e o parto. Além disso, muitas meninas e mulheres que passam por essa prática sofrem danos psicológicos a longo prazo, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático. A luta contra a excisão é uma questão global de direitos humanos e deve ser tratada com urgência por governos e organizações internacionais. É importante que as comunidades onde essa prática é realizada compreendam seus perigos e as consequências legais e de saúde pública. As leis devem ser criadas para proibir a excisão e garantir a punição aos responsáveis ​​por realizar ou permitir que a prática ocorra. Além disso, é fundamental realizar campanhas de conscientização entre os membros das comunidades afetadas e educá-los sobre a importância da saúde sexual e reprodutiva e dos direitos humanos.